Recentemente, fizemos uma live no Espaço Innova com 2 profissionais que trabalham com liderança para jovens. O psicólogo com especialização em administração, Marcelo Egéa e a coordenadora de RH na startup Qulture Rocks, Jéssica Oliveira. Ambos falaram de um assunto que sempre está presente em debates e, principalmente, no dia a dia de muitos profissionais. Ou deveria estar pelo menos. Entre outras temáticas, eles falaram sobre a importância do feedback. Que de uma forma geral significar “dar conta”, ou seja fornecer algum tipo satisfação, esclarecimentos e prestação de resultados sobre o rendimento de trabalho em um determinado espaço de tempo.
Apesar de ser uma prática muito antiga e muitos especialistas lutarem para não cair em desuso, quando falamos da geração Millennials (nascidos no final da década de 80 e início de 90), é praticamente obrigatório utilizar o feedback. Eles estão acostumados a receber isso desde sempre. Em casa ou na escola com os professores. Faz parte da rotina. Quando ingressam no mercado de trabalho e lidam com gestores que não tem isso como um hábito, isso passa a ser um problema em curto e médio prazo.
Segundo um relatório divulgado pela Gallup “ Como Millennials querem trabalhar e viver”, apenas 19% dos profissionais dessa geração afirmam receber algum tipo de feedback. Por outro lado, não é uma déficit só deles. A pesquisa também revelou que apenas 15% pedem esse feedback sobre a realização de suas atividades. Neste cenário, temos duas vertentes: de um lado jovens que precisam disso, não recebem, mas cobram. Do outro, jovens que precisam, querem, mas não tem coragem de pedir.
Para a Gecilene de Souza, supervisora administrativa e recursos humanos no Espaço Innova, o feedback é muito importante porque os colaboradores precisam de acompanhamento e podem solicitar isso sim. “É uma ferramenta muito eficaz ao permitir alinhar objetivos, expectativas, serve como recurso para desenvolvimento do autoconhecimento e crescimento profissional. Quando uma empresa utiliza o feedback como uma prática constante, as pessoas sabem o que estão fazendo de certo ou errado. O que podem ou não melhorar. Ou seja, é bom para os dois lados”, explica.